sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ah se todo mundo fosse como Dona Rosa...

Depois de um bom tempo sem escrever, volto ao blog, desta vez para reltar uma experiência, aliás, duas experiências, e propor uma reflexão a todos os leitores desse blog.
Domingo retrasado, saímos eu e meu irmão, para fazer a feira, na Nova Feira da Prata (Que, aliás, ficou uma beleza... a galinha de capoeira e o picado de lá são muito bons). De modo que ele começou a beber cedo com uns amigos, e se estendeu depois para o bar do bode. Bem, isso é só enrolação. O bom da história começa quando ele, sob efeito da cachaça, decidiu visitar a dona do antigo pensionato em que ele morou. Como ela não estava em casa, ele decidiu bater à porta de uma vizinha, Dona Rosa, amiga dele e dos companheiros de pensionato à época em que morava por lá. Dona Rosa ficou surpresa com a visita e nos convidou para entrar. A casa dela era bem pequena, simples, bem simples mesmo, e estava cheia de crianças, netos dela, que viviam na casa. Apesar da simplicidade e do incômodo da visita inesperada, Dona Rosa nos levou à cozinha e nos ofereceu um simples, porém generoso jantar. Uma fartura digna de elogios, que contrastava com a simplicidade dela e de sua casa. Na mesa não faltavam pães, sucos, queijos e outros itens, como presunto e mortadela. Tudo muito simples, mas apetitoso, com o gostinho da generosidade típica dos mais simples e modestos. Dias depois, fomos ao Hiperbompreço ( Não notem a propaganda gratuita), também fazer compras, mais ou menos no mesmo horário da ida à Feira da Prata dias antes. Logo ao chegar, à nossa frente,estava uma mulher muito bem vestida, em seu carro novo e muito bem conservado. À frente dela, estava um taxista, que parara o carro um momento para ajudar a descer seu cliente, um senhor já de idade, que por força do tempo, necessitava de um auxílio para realizar tal tarefa. Pois bem, nesse curto espaço de tempo, a mulher bem vestida, cujo nome não sei e nem quero saber, buzinou violentamente, e depois saiu do carro,com uma cara de ira, exigindo que o taxista se apressasse, como se ela tivesse que tirar o pai da forca, sendo que essa forca estava justamente no hiper...
Pois é, caros leitores... ah se no mundo tivéssemos mais Donas Rosas e menos "senhoras bem vestidas". Que possamos refletir nossas ações e atitudes, e procurarmos ser mais pacientes , generosos e humildes... como Dona Rosa.